terça-feira, 26 de junho de 2018

Palavras ditas pelas crianças e esquecidas pelos adultos...


Através das leituras realizadas na interdisciplina de Linguagem e Educação, foi possível perceber e compreender melhor a linguagem das crianças. E hoje recebi um livro que tem muito a ver com esta interdisciplina... "Guardador de Palavras da Gabi" de Aida Franco de Lima, 2018. 
Participei de um sorteio e fui contemplada com um exemplar do livro. Livro este que a escritora conta falas de sua filha, no período dos 2 a 4 anos e meio.
Iniciei a leitura e ainda estou no inicio da mesma, porém já foi possível perceber o quão interessante é o mesmo. Pois nele a autora coloca diversas falas de sua filha, frases que ela foi anotando e agora lançou o livro.
O interessante do livro e a relação que ele tem com a interdisciplina é que as crianças aprendem falar e falam coisas as vezes engraçadas, outras bem interessantes. E com a ideia do livro achei interessante pois muitas vezes nossos filhos e nossos alunos nos falam coisas que gostaríamos de guardar para sempre, mas esquecemos e com o passar do tempo elas se apagam de vez da nossa memória. 
Com o livro, ou então com um guardador de palavras podemos relembrar o que foi dito. Criar na turma que trabalhamos um guardador de palavras seria muito interessante para no final do ano poder relembrar estas falas...

Imagens relacionadas com o livro.... 



domingo, 24 de junho de 2018

Ler e Reescrever...

Quando realizamos a atividade em aula sobre a "cena", tive algumas dificuldades, relacionar o que esta lendo com o que já leu, pode parecer fácil, mas ao mesmo tempo existem as dificuldades. É necessário recordar o que já leu, pensar o que se sabe sobre cada conceito e relacionar com o que está lendo. Porém, percebi que reescrever acaba sendo um pouco mais complicado mas ao mesmo tempo é uma nova aprendizagem. Reescrever acaba se tornando um treino maior para uma boa escrita. 
Mas as dificuldades aparecem, colocar citações de autores ainda é algo complicado para eu fazer, tenho dificuldade em colocar as citações com as referências, até consigo colocar uma citação juntando com meu pensamento, mas na hora de colocar de onde veio aquela citação, aí sim dificulta.
Com isso percebo que preciso ler mais e escrever mais, preciso conversar mais com os autores para conseguir encaixa-los em minha escrita. Mas o mais importante que preciso aprender é saber colocar as referências seja na bibliografia final do trabalho ou na citação direta nos textos....

Avaliação Escolar...


Final de semestre, hora de avaliar... Avaliar o desempenho dos alunos, suas aprendizagens, seus conhecimentos adquiridos no decorrer do semestre...
Quando chega a hora de uma avaliação chega o momento do "desespero" para os alunos. O nervosismo toma conta, muitas vezes sabemos a resposta mas ao passar para o papel tudo que lemos e estudamos some, desaparece do nosso pensamento da nossa memória. 
Então, penso que ao avaliar o desempenho de um aluno o professor precisa estar atento ao seus desenvolvimento durante todo o semestre. Sua participação nas aulas, suas contribuições. 
Para avaliar é preciso observar...
Na educação infantil, final de semestre é momento de avaliar o desempenho do aluno no decorrer do semestre, como foi sua aprendizagem naquele período, quais foram suas contribuições no decorrer do mesmo? Participou das brincadeiras? Conseguiu recortar, pintar, desenhar ou rabiscar? Conseguiu pular, passar por dentro de bambolês, realizar circuitos? Teve um bom relacionamento com seus colegas e suas professoras?
Penso que a avaliação da educação infantil é diferente do ensino fundamental, porém em ambas o professor precisa estar atento ao desenvolvimento de seu aluno. Não levar em conta apenas o que escreveu em uma prova ou em um trabalho. Precisamos observar o que aquele aluno expressou durante o período que estamos avaliando.
Então, penso que para avaliar nossos alunos temos que observar tudo que o cerca, tudo que ele nos apresentou. As suas falas a sua participação e sua concentração durante as atividades. Realizar anotações sobre o desenvolvimento de nossos alunos é um ótimo recurso que nos ajuda na hora do parecer daquela criança...

sábado, 23 de junho de 2018

Alô! Quem está falando?


Propor brincadeiras que estimulem a fala das crianças é uma atividade constante no berçário. Geralmente não conseguimos entender o que eles estão falando, mas procuramos incentivá-los a todos os momentos, nas brincadeiras, na hora das trocas e até na hora da alimentação.
Realizamos brincadeiras diversas e cantamos quase que o dia todo. E, uma das brincadeiras que as crianças adoram é quando recebem os aparelhos tecnológicos. Brincar com teclados, telefones ou mouses são momentos de estímulos também. "Alô! Quem está falando? -Ah, é o papai? Sim, o Augusto está aqui sim. Ele está brincando agora. Quer falar com ele?" Estas são algumas das falas que reproduzimos quando as crianças estão com um telefone nas mãos, ou então quando nós educadoras pegamos um telefone... Procuramos incentivar as crianças a falarem, desenvolverem a linguagem. E como podemos observar, eles seguram o telefone da maneira correta, colocam-o em seus ouvidos ou observam a tela para ver se conseguem ver algo... A tecnologia esta presente na vida das pessoas desde muito cedo. 
Os bebês desde pequenos já sabem que se passarem o dedo na tela do telefone estarão manuseando-o para que algo aconteça. Eles sabem que se colocarem no ouvido escutarão a voz de alguém. E quando nós pedimos para que eles falem com a mamãe ou com o papai, os mesmos tentam pronunciar alguém palavra e aguardam uma resposta.
Na foto abaixo, foi uma atividade onde as crianças estavam brincando com os meios de comunicação e um aluno estava distraído brincando com o teclado e o telefone celular. Neste momento foi possível registrar a brincadeira e observar que ele apesar da idade já tem um conhecimento sobre o uso das tecnologias. 
Estamos aprendendo ainda como trabalhar estas tecnologias com as crianças, mas ao mesmo tempo observamos que eles desde pequenos já trazem um conhecimento consigo mesmo de como é uso de tais tecnologias. 


 

Entrevistando uma professora da EJA...


Ao realizar o trabalho de campo da interdisciplina da EJA, foi possível entender muitas coisas e de certa forma, perceber a emoção da professora ao trabalhar com estes alunos.
Eu "conhecia" e ouvia falar deste segmento de ensino, mas confesso que não entendia bem como funcionava, e através dos vídeos, dos textos e das conversas em aula aprendi muito.
Na conversa que tive com a professora, ela me falou da sua emoção de poder estar alfabetizando pessoas de diversas idades e com diferentes histórias de vida. Sabemos que muitas pessoas precisam abandonar os estudos por terem que trabalhar, por não terem condições de chegarem na escola por causa da distância, porém com todas as tecnologias, com as escolas e com as avaliações como o Enem, fica um pouco "difícil" pensar que ainda existam pessoas analfabetas e sem acesso as escolas. Mas infelizmente existem...
Relacionei a conversa que tive com esta professora com o vídeo " A construção da leitura e da escrita", disponível na aula da Unidade 2 parte 3 da interdisciplina da EJA, pois nestes  vídeos os alunos estavam sendo alfabetizados, demonstravam esperanças em um futuro melhor,  e a professora relatou isso, seus alunos estão entrando em uma sala de aula para aprenderem a ler o nome dos ônibus, sem terem que pedir ajuda para alguém, ou então para poderem tirar a carteira de motorista. Nesta escola onde realizei a entrevista todos os alunos chegaram na escola sabendo ao menos escreverem seus nomes, mas estão atras de mais, querem poder ter acesso a um livro e realizar a leitura, querem ter o direito de identificarem os valores e a descrição dos produtos nas prateleiras dos mercados.
Todos temos direito a educação, todos temos o direito de serem alfabetizados, e se por algum motivo não foi possível esta alfabetização no tempo regular, temos o direito de entrar na escola quando tivermos a possibilidade de estar dentro dela.
Então, nós como educadores precisamos incentivar nossos alunos a estarem nas escolas, precisamos incentivar as pessoas que ainda não tiveram a oportunidade de ingressarem em uma escola de fazer isso, de irem atrás de conhecimento. Os alunos da EJA, trazem consigo suas vivências suas experiências de vida e precisam então conhecer o mundo da leitura e da escrita. 

sexta-feira, 22 de junho de 2018

Descobrindo a fala...

Durante o semestre trabalhamos com o desenvolvimento da linguagem. Após ler textos e assistir os vídeos disponíveis na interdisciplina de Linguagem e Educação, aprendi muitas coisas que, apesar de ter uma longa experiência com berçário  não sabia, como por exemplo, sobre a "fala pré-linguística", que é o choro da criança. Interessante saber que os diferentes tipos de choro tem nome. Quando iniciei meu trabalho no berçário há 15 anos atras, por não saber identificar os "tipos de choro" eu muitas vezes chorei junto com os bebês. Mas com o passar do tempo fui aprendendo a identificar cada tipo. 
A criança chora porque tem fome, por saudades da mãe/ de casa, por querer algo, ou mesmo por "manha", e quando eu aprendi a identificar estes choros o trabalho ficou mais fácil pois, hoje em dia eu não choro mais, e apesar de eu conseguir identificar os tipos de choros não sabia que o choro se chama: "fala pré-linguística". 
É preciso estarmos atentas aos desenvolvimentos das crianças, pois, quando pequenas é através do choro que elas demonstram seus desejos e emoções.
No vídeo LINGUAGEM ORAL E ESCRITA 01 INÍCIO DA COMUNICAÇÃO A LINGUAGEM ORAL, disponível na interdisciplina, foi possível perceber e conhecer o desenvolvimento da linguagem das crianças desde o seu nascimento. No berçário estamos diariamente estimulando a fala das crianças através da repetição de palavras, músicas e histórias.
 No início achamos difícil o trabalho com bebês, mas aos poucos vamos nos encantando com o desenvolvimento que eles apresentam.

domingo, 17 de junho de 2018

Tecnologias no berçário...


Como sabemos o mundo digital está cada dia mais presente em nossas vidas. As crianças estão tendo acesso a estas tecnologias muito cedo, por exemplo, muitas mães, para acalmar os bebês colocam-os em frente a televisão para assistirem algum desenho infantil, seja musical ou filmes infantis. E as crianças passam horas assistindo as mesmas coisas e assim as mães conseguem concluir seus afazeres... Não se pode generalizar, porém é o que acontece na grande maioria das famílias...
E a cada dia então, as crianças estão entrando em contato com as mais variadas tecnologias... 
Com isso, na escola em que trabalho atualmente, foi realizado o "projeto meios de comunicação", neste projeto cada aluno levou um meio de comunicação para a escola para brincar com seus amigos. A turma do berçário também participou do projeto e os bebês levaram celulares (velhos), mouses e teclado de computador. Pude observar que o que mais chamou a atenção dos bebês foram os telefones, eles pegavam os celulares e colocavam direto no ouvido, ou então ficavam observando a tela para ver se aparecia alguma imagem. 
Realizamos então uma brincadeira com eles, a professora do berçário 2 fez uma chamada de vídeo para nossa turma, atendemos a chamada e mostramos para os nossos bebês os amigos da outra turma. Foi uma atividade bem legal, e ao observarmos a expressão dos bebês foi interessante, pois eles olhavam para a tela do telefone e olhavam para nós balbuciando, querendo nos dizer que estavam vendo os colegas...
Da mesma maneira que foi interessante ver a reação dos alunos da outra turma, que viam os bebês ou as professoras e falavam os nomes de quem eles estavam vendo.
Com esta atividade, é possível perceber o grande avanço destas tecnologias. Se pensarmos na nossa infância, quando imaginaríamos ver outra pessoa através de um telefone, sendo que "naquela época", não tínhamos nem telefone fixo em casa kkkkkkk.
Mas assim, podemos ver os avanços e perceber a importância de termos acesso à estas tecnologias, e perceber que cada vez mais cedo as pessoas estão entrando em contato com o mundo tecnológico.



Fonte:https://www.baixarvideosgratis.com.br/entretenimento/bebes/desde-de-pequena-ja-fica-conversando-no-celular-imagina-quando-crescer/