sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

Releitura da postagem "Explosão de Cores" - 07/11/16


http://claudiacosta2015.blogspot.com/2016/11/explorando-curiosidade-das-criancas.html

Quando estudamos a interdisciplina "Representação do Mundo pelas Ciências Naturais", precisávamos fazer um experimento com as crianças onde estaríamos aguçando a curiosidade dos mesmos. O experimento que fiz foi a explosão de cores, onde em uma bacia colocamos leite e corante de alimentos, as crianças podiam perceber os pingos coloridos sobre o leite. Então, pinguei detergente de louças sobre os pingos e os mesmos "explodiam" as cores corriam pela bacia se misturando e criando diferentes formas, as crianças observavam atentas e ao mesmo tempo demonstravam curiosidade pelo que estavam observando. Começaram a dar formas para o que viam...
Quando realizei a postagem foi um relato da experiência feita em sala com os alunos da faixa etária 5, realizamos na aula a atividade e as crianças participaram com alegria, foi interessante observar o envolvimento deles com a atividade e a participação através de perguntas que iam me fazendo sobre o experimento. 
Observando esta postagem feita em 2016, vejo que posso fazer uma referência ao texto "Ser Professor é Ser Pesquisador"- de Fernando Becker e Tania B.I. Marques(Orgs) p.9, onde nos mostra o professor como sujeito epistêmico, que 

                                                  ...é alguém que continua aprendendo e ampliando sua capacidade de                                                     conhecer e, portanto, de aprender conteúdos mais complexos. Em                                                           nenhum domínio o conhecimento-conteúdo está pronto, acabado;                                                           também não se conhecem os limites da capacidade de aprender.                                                            Além disso, o professor é responsável pelo processo de aprendizagem                                                    do aluno. Para ensinar, ele precisa aprender seu aluno, como                                                                  lembrava  Paulo Freire (1995); saber das capacidades e, portanto, das                                                    necessidades cognitivas do aluno. Por esses dois motivos                                                                        combinados,  ele se torna um pesquisador no sentido amplo.

Então, posso concluir que ao trabalhar com um experimento com os alunos estamos sendo epistêmicos, pois estamos aprendendo e ampliando a capacidade de conhecer tanto dos alunos quanto do próprio professor. 
 

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