sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

À Sombra da Mangueira...


Ler e pensar... Entender o que está lendo... Neste texto fomos "desafiados" a ler e compreender o que estamos lendo... Tarefa não muito fácil, porém quando lemos em conjunto e conversamos paragrafo à paragrafo a tarefa fica mais fácil... Na noite do dia 14/11, aula presencial de Filosofia da Educação, a professora nos levou a pensar sobre o que Paulo Freire quer nos mostrar neste texto... 
Uma das explicações que me chamou atenção, foi sobre a finitude, onde fala no texto "A trajetória pela qual nos fazemos conscientes está marcada pela finitude, pela inconclusão e nos caracteriza como seres históricos."(Paulo Freire, À Sombra da mangueira, p.75). Segundo as explicações da professora Larisa, deixamos para trás, conhecimentos que adquirimos com o tempo, para adquirirmos novos conhecimentos. Cada etapa que mudamos na nossa vida, estamos dando um fim para um novo começo. E, se não terminarmos aquela etapa em algum momento vamos ter que voltar a ela para concluirmos. Assim, a finitude da morte, nos faz ir atras do conhecimento... 

Preconceito e discriminação racial...


Durante todo o semestre, estudamos e adquirimos novos conhecimentos sobre as questões étnicos-raciais, e é impressionante o quanto ainda há discriminação, seja pela cor, raça, sexo, etnia, religião, lasse social, deficiência física entre outros... Muitas pessoas carregam o "preconceito" de geração em geração. Através das leituras realizadas é possível perceber que as pessoas, muitas vezes por ignorância são preconceituosas. 
Infelizmente este tema "preconceito e discriminação", esta mais presente em nossa sociedade do que possamos imaginar. Diariamente, existem casos de discriminação, a maioria nem chega à nosso conhecimento, porém outros chegam na mídia e nos fazem pensar o que leva uma pessoa a se achar melhor do que a outra, seja por sua cor, sua opção sexual ou mesmo classe social.
Todos temos nossas qualidades, nossos defeitos e precisamos respeitar nossos semelhantes. Percebo que as pessoas negras que eu convivo diariamente, carregam consigo uma certa preocupação com o que as pessoas pensam sobre ela, demonstram preocupação do tipo roupa que vestem, lugares que frequentam... Penso que não deveria ser assim... Como disse, todos nós temos qualidades e defeitos e precisamos respeitar para sermos respeitados, porém precisamos também confiar no que somos, sem nos preocupar com o que os outros estão pensando... 


Lendo o Estatuto da Igualdade Racial Lei nº 12.288/2010, do Senador Paulo Paim, achei interessante a mensagem inicial que tem como título "Mensagem aos Discriminados" que diz:

Mensagem aos Discriminados

Infelizmente, de geração em geração, a discriminação do homem pelo homem, quer seja por sexo, raça, cor, etnia, procedência, origem, religião, idade, classe social ou deficiência física, continua. O Movimento Solidariedade visa a integração, a unidade de todos os seres humanos, com respeito total à natureza. Entendemos, também, que essa integração passará por mudanças na espiritualidade do ser humano. Acreditamos que mudanças numa visão solidária, fraterna e igualitária da sociedade dar-se-ão pelas transformações do homem no campo espiritual. Somente quando o homem puder olhar para dentro de si e perceber que não há resquícios de ódio, de orgulho, de egoísmo, quando o homem olhar para o seu irmão com total transparência e dignidade, vendo-o como um indivíduo em igualdade de condições, começará então um profundo processo de transformação na sociedade. Os velhos preconceitos ficarão para trás e o limiar de uma nova era surgirá. Ao falarmos desse assunto, pretendemos valorizar a iniciativa daqueles que colaboraram e colaborarão para que o Estatuto pela Igualdade Racial se torne uma realidade, depois do debate que o aperfeiçoará. Louvamos esta iniciativa como fizemos anteriormente com o Estatuto da Criança e do Adolescente, do Índio e do Idoso. A redação ora divulgada visa o debate e demonstra a ousadia do movimento que tem a firme decisão de construir políticas de combate ao preconceito e discriminações. Pela importância e urgência do assunto em discussão, gostaríamos de deixar registrado o nosso total apoio à proposta ora apresentada.

Movimento Solidariedade

O desenvolvimento e a aprendizagem das crianças...


Concluindo o ano de 2017... Observando o desenvolvimento e a evolução dos alunos é possível perceber o quanto aprenderam, o quanto desenvolveram as habilidades motoras e a socialização... Crianças que em março choravam para entrar na sala, passavam praticamente a tarde sem conversar, só observando os colegas, hoje correm felizes, participam das atividades com interesse. demonstram alegria por estarem na escola... 
Como é gratificante para um professor ver que seu aluno evoluiu... Como é bom ver crianças que choravam, agora gritando e liderando brincadeiras... É uma sensação de dever cumprido. 
E para alegria ser maior,  hoje vi meu aluno lendo... Com apenas 5 anos e 7 meses de idade, hoje estava lendo para os colegas da turma as informações contidas no extintor de incêndio que fica pendurado perto do banheiro. Meu aluno sempre demonstrou interesse por brincadeiras com letras e números. Mas, percebi que nas últimas semanas, ele vem desenvolvendo bem o processo do letramento montando os nomes dos colegas com as letras móveis, lendo os nomes dos mesmos em crachás e fichas que temos na sala de aula, assim como os nomes e números que temos no cartaz dos aniversariantes.
Hoje, observando meu aluno, me senti feliz, é muito gratificante ver que nossos alunos levam consigo nossos ensinamentos... Apesar de eu não estar ali na função de alfabetizadora posso dizer que este fato me motivou a querer um dia trabalhar como alfabetizadora...

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Compreendendo melhor a aplicação do Método Clínico...


Após uma aula de grandes aprendizagens, tivemos a oportunidade de uma nova... Onde, desta vez, foram sendo apresentados os vídeos produzidos por cada dupla ou trio, e após os comentários e as trocas de ideias e pensamentos conseguimos entender melhor a nossa "postura", frente as crianças que estamos "analisando". 
É necessário  compreender que para realizar estes testes, não podemos sugerir as respostas ou realizar as transformações sem dar um tempo para a criança pensar.
No vídeo feito pelo meu grupo, onde eu realizei o experimento com meu filho de 8 anos e 10 meses, quando chegou a hora da análise ficou claro de que o teste foi realizado de maneira equivocada pois, eu perguntava "qual copo tem mais?" e realizei as transformações sem esperar algum comentário dele sobre a situação daquele momento. E, com as explicações da professora Tania, foi possível perceber que desta maneira, eu estava de certa forma manipulado as respostas dadas por ele.
Então para realizar um teste onde vamos estar analisando as respostas e reações das crianças, é necessário darmos o tempo para que ela possa pensar e analisar a situação para poder dar a sua resposta, a a partir do seu pensamento, do seu raciocínio.